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Mostrando postagens de 2018

MARCAS NA MADEIRA

Galera, FELIZ NATAL E ÓTIMO ANO NOVO. Segue abaixo uma historinha que li a alguns anos de nome “Marcas na Madeira”, não sei quem escreveu, muito menos o título verdadeiro, mas encontrei disponível na net e resolvi apresentar essa pequena e ótima historinha a vocês. Como está para chegar um ano novo e nesse momento sempre refletimos nossas ações, profissões, etc Boa leitura e boas festas. Prof. Daniel MARCAS NA MADEIRA “Era uma vez um garoto que tinha um tinha mau gênio, por qualquer motivo ele explodia. Seu pai lhe deu um saco cheio de pregos e lhe disse que cada vez que perdesse a paciência, que batesse o prego na madeira da cerca dos fundos da casa. No primeiro dia o garoto havia pregado 37 pregos na madeira da cerca.         Nos dias seguintes, conforme ia aprendendo a controlar suas explosões de raiva, o número de pregos que ele colocava ia diminuindo. O garotinho descobriu que era mais fácil controlar seu gênio, do que pregar pregos na madeira da cerca. Finalmente che

TCHAU VELADO

Nos últimos tempos me incomodava escutar de algumas amigas a afirmação de que homens pedem telefone, para não ligar. Isso me intrigava, mas como não tinha uma boa resposta, ficava quieto. Algumas vezes, pegava-me pensando se a menina tivesse te passado o telefone é óbvio que ela estava interessada que você ligasse. Espera; eu sei que algumas passam números errados, mas são poucas e quando passam nunca vão saber se realmente ligamos ou não. A boa resposta veio em uma semana despretensiosa. Estava a caminho de um rodeio, lá ficaríamos no camarote para assistir um show de axé. Comigo estava uma prima, sua amiga e um amigo. Conhecemos o ambiente, começamos a tomar nossa cerveja e a conversar. As meninas vão dar uma volta. Eu e Mike aguardamos na mesa assistindo ao rodeio, tomando cerveja e falando amenidades. As meninas voltam e nós saímos, nossa vez de ir além do camarote. Quando voltamos o camarote estava mais cheio, mas longe de ficar lotado. Encontramos as meninas conversando

PENSANDO A MERITOCRACIA

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Essa imagem recebi nas redes sociais e compartilhei sem fazer muitos comentários, por achar que a imagem explica muito mais do que meros discursos e interpretações. Mas como fui provocado, e meu intuito com essa imagem era provocar, resolvi entrar no debate da Meritocracia. Resolvi usar esse espaço (Blog) para pensar a desigualdade e a Meritocracia, segundo a imagem acima. Então, seguindo a proposta do site, não farei nada academicista, por isso, apenas uma reflexão sobre a imagem. Mérito, entendo como dedicação, empenho e recompensa, reconhecimento. Cracia, é em grego, forma de governo. Assim, Meritocracia seria um governo baseado no reconhecimento, recompensa de sua dedicação, empenho. Até aí, Meritocracia parece ser ótimo e se explica em si. Porém a imagem nos induz a pensar a desigualdade social, em meio a essa ideia de Meritocracia. Para começar vou me posicionar, coisa que acho que todas as pessoas ou profissionais públicos, deveriam fazer. Essa ideia de imparcia

HISTÓRIA E FICÇÃO: O MECANISMO

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Fazer uma História e Ficção da Idade Contemporânea, mais especificamente da atualidade é ousado e posso cometer erros históricos, exatamente por que não sei desfechos. Porém farei mais uma análise pessoal, comentando minhas impressões sobre o enredo a as analogias do filme. Então, tem Spoiler. Gostei do seriado, muito bem feito ao estilo Netflix e Selton Mello de fazer cinema e seriados. Tem várias críticas, tanto a Direita quanto à Esquerda. Aqui, como no filme vou me referir a Esquerda e Direita política de nosso país de forma bem genérica como usado no filme, e um dos protagonistas comenta mais de uma vez que "O MECANISMO", é algo que existe a longos anos no Brasil, é epidêmico e ele compara com um câncer que infecta cada camada social, tanto o pessoal que vai arrumar o esgoto para ele, como os financiamentos de campanha política e a compra do legislativo para ter maioria na aprovação de alguma lei ou emenda. "O MECANISMO", é sistêmico e infindável por

HISTÓRIA E FICÇÃO EM BERNARD CORNWELL

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Já escrevi um comentário sobre o escritor de ficção épica Bernard Cornwell. Agora anos depois da 1º postagem ( http://profdanielantonietto.blogspot.com.br/2011/06/historia-e-ficcao-na-idade-media.html)  e mais leituras de sua obra posso falar mais um pouco sobre seus livros e sugerir outras leituras desse escritor que faz uma ficção histórica de entretenimento muito ilustrativa da Idade Média e de qualidade. Apesar de muito historiador arrepiar quando comentam sobre ficção histórica e épicos, eu realmente entro na contra-mão e busco nesses livros meios de ilustrar aspectos da história que muitas vezes são abstratos, e esses épicos me permite chegar ao aluno/leigo, ou até despertar o interesse pela História. Para começo de conversa quem nunca leu livros de Cornwell, sugiro iniciar a leitura pelos que não são trilogia e são tão bons quanto. Por exemplo: " Azincurt" , que fala de uma batalha inglesa na França, durante a Guerra dos 100 anos, mostrando as estratégias de s

AGONIA: Curta Metragem. (Inédito)

Curta Metragem. Características: dor, agonia, ansiedade e foco claustrofóbico.  Características do curta:  Local: Escritótio.  Tempo: 1 minuto. Expressivo, com foco no ator, sem diálogo, sem discurso e que leva a reflexão do espectador.  Roteiro:  AGONIA Cena 1  Câmara em movimento , hora pegando partes do rosto, cabeça, nuca, fundo branco, hora a tomada máxima que penso ser o peitoral. (Fundo: Parede branca, podemos até colocar algum quadro abstrato que indique agonia, confusão (muitas cores, e traços desconexos)).  Câmera parada , a cabeça em movimento (andando). O cara de vez em quando surrupia um olhar para baixo, suspira, esfrega a cabeça, coloca a mão no rosto repetidas vezes, geme, batuca a cabeça.  Cena 2  Câmera com foco no rosto.   Aos 40 seg, ele olha para baixo, após seguir um barulho de recebimento de fax. O personagem grita: “NÃAAAAAOOO”. Som de destaque de folha automática do fax.  A câmera olha o fax que ele recebeu.

Poesias - Adolescência 01

As poesias abaixo expressa uma outra realidade, um Daniel com 18 anos rebelde, meio perdido em meio às novas descobertas. Viver é Guerra ? Viver não é guerra Viver é luta  é conquista  é ter medo  é lutar contra ele Viver é ter esperança  é sonhar  correr chorar gostar, amar e ficar apaixonado poder lutar contra isso, quando não se é correspondido é poder viver em meio à civilização e conseguir se expressar saindo daquela rotina e preconceito que nos influenciam a nossa vida toda Viver é contestar Por tudo vamos pensar, criticar e VIVER a nossa vida Com bastante intensidade E harmonia 05/01/1999 Sonho "irreal" Eu vivo pelo mundo Eu choro pelo mundo Eu tento sorrir pelo mundo Eu tento lutar por ele mas ele não me permite Já massacraram, muito de nós Já transformaram, muito de nós Mas ele, o Mundo, não ficará livre Porque, nós vamos lutar Pois esse, é o nosso objetivo Pois isso, é o que amamos Por tal,

“FUGA” DA EDUCAÇÃO PÚBLICA: Parte da minha História na Educação.

Essa redação escrevi em 2009/2010, estava decepcionado com a educação pública do Estado de São Paulo, que me dedicava e não via retorno. Assim desapontado comigo e com a carreira, tentei outra profissão, mas não me realizei como profissional. Percebi que o meu mundo era a educação e voltei a lecionar em 2011. POR QUE A  “FUGA” DA EDUCAÇÃO PÚBLICA?  As pessoas assustam quando digo que sou professor. Meus alunos também não entendem porque me dedico à educação e mais irônico ainda, são meus colegas de trabalho que sempre me dizem para largar essa vida. Digo que tentei, fui aprimorar meus conhecimentos em outros setores que as pessoas diziam serem melhores remunerados e conceituados do que lecionar. Foi um grande erro. Não que eu não poderia me enriquecer nesses ramos, mas sempre sentia falta de algo. Esse algo era estudar, preparar aulas e expor meus conhecimentos para meus alunos e aprimorar-los. A dinâmica entre professor e aluno é algo intenso e imprevisível, isso pode parec

Poesia - Inédita 01

As poesias abaixo escrevi ano passado. Fazia anos que não escrevia nada, ainda mais poesia, que sinceramente vêm do mais profundo lar da alma, e ao escrevermos nos expomos a uma sensibilidade muitas vezes tímida. No caso as duas nasceram ao mesmo tempo, uma complementando a outra, mas senti que eram diferentes, e assim as posto aqui, em um único post, como surgiram, mas ao mesmo tempo com suas peculiaridades. Até outras. Daniel O INSETO E O INTERLOCUTOR Imerso em palavras. Me sinto como um inseto Na imensidão das lavras De frutos doces Palavras sedutoras Palavras tendenciosas Como o inseto seduzido pelo cheiro do fruto, Instigado pelo aroma da seiva Pelo prazer irreversível do néctar tocando seus lábios. Palavras... Palavras que cativam o interlocutor Mas o faz temer... Diferente do inseto, Que busca sua fonte de alimento de forma impulsiva O interlocutor é receoso... Por ser guiado pelo coração. Ele teme mais uma desilusão. NÉCTAR A

QUAL “TRIBO”? (Teatro Escolar)

QUAL "TRIBO"?* Quadro 1 (Uma sala de aula com o professor fazendo a chamada pelos números dos alunos. Todos os alunos conversando). Prof . – Número 42. (Pausa) Nº 42 – Eu? Prof. – Número 42. (O aluno olha para o professor) Prof. – Número 42. Presta atenção estava colocando falta para você. Nº 42 – Que é isso, psor? Eu respondi! Quadro 2 (Uma aluna levanta da carteira, aproxima-se do professor e apresenta uma folha. Ele olha a folha e depois para a menina, coloca ciência e acrescenta mais uma aluna no diário). Prof. – Oi. Aluna nova? Nº 43 – Sim meu nome é Zuleica da Silva Prof . – Número 43. (A menina olha sem entender, mas vira e volta para a sua cadeira). Quadro 3 (Intervalo. A aluna nova está perdida, entra na fila da merenda. Alguns alunos furam fila e ela sozinha fica a observar, descontente). (Ela consegue pegar sua merenda, segue em direção a uma mesa, senta e come o arroz  com salsicha, não muito rápido, mas