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PROFESSOR: “DÁ UM JEITO PARA TUDO”

Desde que leciono na rede pública de São Paulo, como efetivo ou contratado, há mais ou menos 20 anos, sempre ouvi que os professores são os únicos que brigam para trabalhar, e dão um jeito para realizá-lo. Nas últimas semanas de março e agora em abril, vejo eu e meus colegas descontentes com o trabalho, nisso algumas indagações vieram: por quê nos sentimos mais cansados, um clima mais pesado, desgastante, árduo? Assim, pensei em externalizar essa angústia, demonstrando nossa fadiga e gritando por ajuda, uma ajuda que a educação não tem há muito tempo. Esse desabafo pretende descrever situações em que o jeitinho do professor, com recursos próprios e muita criatividade, são usados para impedir que nossos alunos fiquem sem uma aula de qualidade, ou mesmo, quando temos que relativizar algum problema estrutural, para evitar mais desestímulo para os beneficiados desse trabalho, os alunos. Moro e trabalho no interior paulista, aproximadamente 100 km da capital, aqui nesses dias de intenso cal

VAP: Renascimento Cultural, Monarquias Absolutistas e Mercantilismo.

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Mais um da série VAP: Vídeos Aulas na Pandemia de COVID19. Organizei esses vídeos pelo tema da transição da Idade Média para a Moderna. Assim, destaca o Renascimento Cultural, a Monarquia Absolutista e o Mercantilismo. Os aspectos informados nas aulas são alguns conceitos que permitem a compreensão das características gerais dos temas. - Vídeo aula síncrona. Essa experiência não gostei muito, em 2021, as escola públicas de SP, começaram a realizar vídeos aulas síncronas pelo CMSP, uma plataforma criada pelo governo. Porém em 2020, essa experiência não foi muito gratificante. Vídeo Aula já usando recursos melhores. Vídeo Aula já usando recursos melhores. Esse além de fazer uso melhor, comecei a inventar coisas novas, a medida que ia aprendendo usar os recursos. Essa foi minha última vídeo aula, foi a que mais gostei, já sabia usar alguns recursos de edição e finalização, como captação de áudio. Mas óbvio que não é profissional.

VAP: FONTES HISTÓRICAS E PRÉ-HISTÓRIA

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Opa, estou eu tentando voltar para o Blog, tentar ser ouvido, e ouvir. Vou começar com uma série de vídeos aulas que fiz durante a pandemia, vão perceber que tive várias fazes, onde estava aprendendo a captar som, imagem, e a usar os recursos digitais de edição, enfim, foi uma experiência válida, gostei muito de trabalhar na produção dos vídeos, tanto em escrever os roteiros, edição e finalização. Pretendo, nesse novo momento, usar essa plataforma e site de forma mais pessoal e profissional, sobre algumas impressões, ideias e trabalhos realizados na escola. Estarei fazendo mudanças nos próximos meses, até ver o que fica melhor. Hoje começo com uma série que chamarei de VAP (Vídeos Aulas na Pandemia de Covid19), esses primeiros são relacionados a Fontes Históricas, Arqueologia e Pré-História. Os dois primeiros são muito simples, tanto a captação do áudio, como a edição de vídeo, depois e gradualmente as coisas vão melhorando. Esse foi uma gravação em sala, de uma aula sobre Arqueolo

GINCANA MBAP 2021

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Esse vídeo é o resultado de um ano complicado devido a pandemia de COVID 19, como a adaptação dos alunos, alunas professores e professoras, com o volta as aulas presenciais, a novidade do Programa Ensino Integral (PEI) e para as 1ª Séries do EM,  a inclusão do Novo Ensino Médio. Assim, foi um ano bastante intenso, e o resultado foi esse vídeo, filmado, e editado pelas aulas Carolina e Natália, sob a minha orientação e com a colaboração de muitos amigos e colegas da escola. Sinto que pouca vezes fui tão bem acolhido, os alunos e alunas da escola e todos que trabalham nela colaboraram muito com o meu desenvolvimento profissional e pessoal. Tem algumas turmas, em determinados anos que marcam profundamente no vida, vocês do MBAP foram uma delas.

HEROIS, POLÍTICA E HISTÓRIA EM QUADRINHOS, EM EX-MACHINA.

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“EX-MACHINA”: Essa fabulosa obra, expõem a política de forma sóbria, instigante, curiosa, além de mostrar a boa intenção do salvador e herói. Várias são as histórias do universo da ficção que se relacionam com a política, podendo ser de forma metafórica, em segundo plano, ou por temas do poder. Temos aquelas que citam o protagonista como resistente a um governo autoritário, corrupto, ou violento; alguns de temas de Guerras e lutas contra o terrorismo; outros com temas de conspirações e controle das mídias. Para elucidar, vou citar algumas obras, como Jogos Vorazes, V de Vingança, 1984, Star Wars, Vingadores: Guerra Civil e outros. Ou seja, podemos ter obras artísticas no cinema, séries, novelas, literatura e história em quadrinhos (HQ) com esses temas circundando a história principal ou mesmo, diretamente. Já existem muitas obras nesse caminho e com certeza terá mais. Porém, aqui chamo a atenção para a obra em quadrinhos de Brian K. Vaughan, Tony Harrys e John Paul Leon: “Ex Machina”.

RELATO DA GUERRA CIVIL COM OS SERVIDORES 03/03/2020

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Nesse relato/testemunho vou contar o que presenciei. Ou seja, não é um texto de cunho jornalísticos, apesar de ter informações, não tenho compromisso histórico, porque não estou fazendo análise. Assim é minha versão dos fatos e atitudes que presenciei. Até o final do dia 02/03/2020, a possibilidade de eu ir para São Paulo na manifestação dos Servidores Públicos do Estado de SP, era pequena, pois o transporte disponibilizado pela APEOESP estava lotado. Com a mudança abrupta do horário da votação para as 9hs da manhã, alguns colegas tiveram que desistir, o que me permitiu seguir viagem as 7hs da manhã rumo a Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP). Chegamos atrasados, entramos no prédio, que estava acessível e com movimento intenso de pessoas. No Plenário Juscelino Kubitschek da ALESP, estava tendo discursos dos deputados, para depois ter a votação da Reforma da Previdência Paulista. No térreo escutávamos no andar de cima, um barulho de batidas e palavras de estímulo con

A LUTA DAS MULHERES NO SERIADO "COISA MAIS LINDA"

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Assisti o seriado da Netflix “Coisa mais Linda”. Ele é temporal, trata-se dos anos de 1959 e as transformações que vêm ocorrendo naquele momento. O núcleo é feminino e mostra essas mulheres se libertando do machismo existente na época, tornando mulheres autônomas e livres para escolher seus destinos. Apresenta também a mulher negra e o racismo, mas achei que de forma mais superficial, porém, como todos os episódios do seriado, com muita sensibilidade. O seriado é ambientado no Rio de 1959, com o surgimento da Bossa Nova e a mistura da luta da mulher por sua autonomia, mas é a Bossa Nova que torna mais instigante o seriado. O primeiro episódio e o segundo, achei fracos, mas depois o seriado vai encorpando, aprofundando nos dilemas e conquistas das personagens e isso instiga. [Me levando a maratonar... rs.] O fim da temporada é surpreendente, muito bom e também excitante. Ótima produção brasileira. O seriado não parece biográfico, são personagens fictícios inseridos na época