UM OUTRO OLHAR DA ÁFRICA
Andava incomodado com vitimização da África. A África do Ebola, da violência cultural e étnica, dos governos ditatoriais, o continente que todos se sacrificam viajar em embarcações extremamentes precárias com suas famílias e que muitas vezes afundam ou se perdem nas águas do Mar Mediterrâneo. Ou seja, um continente de caos político, econômico, social e que nunca conseguirá se recuperar da maldade empreendida pelos povos europeus durante o Imperialismo e na Guerra Fria.
O link que segue abaixo, mostra uma entrevista de Carlos Lopes, secretário-adjunto da ONU e "Natural
da Guiné-Bissau, [...] responsável maior pela África nas Nações Unidas e
divide a sede da organização na Etiópia com outros 2 mil funcionários." (África para além dos Jornais. In
Carta Capital: 11/05/2015). Lopes passa uma imagem de uma África que tem plena ciência de suas dificuldades e que busca uma saída, só que ela é lenta e gradual. Rebate com propriedade e bons argumentos as perguntas realizadas pelos jornalistas brasileiros de forma informativa, e não com uma visão vitimizada da África, como muitas vezes é divulgado na mídia de nosso país. Por exemplo, ele apresenta dados de pessoas contaminadas pelo Ebola e compara com outras epidemias como H1N1, dengue e AIDS, e no caso da economia, ele afirma que a África pouco se abalou com a Crise de 2008 e 2009.
A página da reportagem traz tanto a transcrição da entrevista, como os vídeos divididos em 4 blocos.
A página da reportagem traz tanto a transcrição da entrevista, como os vídeos divididos em 4 blocos.
A ÁFRICA PARA ALÉM DOS JORNAIS in Carta Capital.
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