PAINEL SOCIAL DA RELIGIÃO NO BRASIL EM 2010


No dia 29/06/2012 li a matéria, que segue abaixo, no site da Folha de São Paulo sobre a configuração das religiões no Brasil retratadas no censo 2010 e fiquei surpreso com os dados dos católicos, em 2010 eram pouco menos de 65%, o número de Evangélicos aumentou, mas imaginava que seriam mais, o número de Sem Religiões achei considerável 8%, o de espiritas 2% e umbandista e candomblecista 0,3%, achei muito pouco.
Um detalhe importante é destacar que as pessoas afirmam se são uma coisa ou outra, assim exclui o sincretismo religioso (junção de uma ou mais religião), que é cada vez mais evidente, pois vejo cristãos frequentando centros espiritas, de umbanda ou candomblé, alguns esporádicos outros mais assíduos e há também um certo preconceito com as religiosidades africanas, ou seja, ao se assumir umbandista ou candomblecista.
O estudo vai além configurando a renda com a religião, separando por Estados e ao tipo de religião evangélica. Confira os dados do gráfico abaixo.

Católicos passam de 93,1% para 64,6% da população em 50 anos, aponta IBGE

Entre 1960 e 2010, o Brasil viu a parcela de sua população que se declara católica cair de 93,1% para 64,6%. A queda foi constatada com a divulgação, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de novas informações do Censo 2010.

Em 2000, segundo dados do censo daquele ano, os católicos representavam 73,6% da população. Em seguida vinham evangélicos (15,4%), pessoas sem religião (7,4%), pessoas de outras religiosidades (1,8%), espíritas (1,3%) e umbandistas e candomblecistas (0,3%).

A pesquisa mostra que a queda na proporção de católicos foi acompanhada pelo crescimento dos evangélicos, que em 1960 eram apenas 4% da população e em 2010 alcançaram 22,2%. O número de pessoas sem religião também teve aumento expressivo, passando de 0,6% para 8% nos mesmos cinquenta anos.

No caso dos evangélicos, o crescimento foi puxado pelas igrejas de origem pentecostal, como a Assembleia de Deus ou a Universal do Reino de Deus, que atingiram 13,3% do total da população. Os chamados evangélicos de missão, pertencentes a religiões mais tradicionais, como a luterana e a batista, tiveram menos oscilações.

O censo incluiu uma única pergunta sobre religião (Qual a sua religião ou culto?), que estava no questionário aplicado a parte da população. Para chegar aos resultados nacionais, o IBGE utilizou métodos estatísticos.

Segundo a pesquisa, os católicos somavam 123,3 milhões de pessoas no país em 2010, e os evangélicos, 42,3 milhões. Outras religiões que também foram citadas foram o espiritismo (2,8 milhões), a umbanda (407,3 mil), o candomblé (167,4 mil), o budismo (244 mil), o judaismo (107,3 mil), o islamismo (35,2 mil) e o hinduismo (5,6 mil).

Do total de evangélicos, 7,7 milhões eram de religiões de missão, 25,4 milhões eram de religiões de origem pentecostal e 9,2 milhões de religiões não determinadas -- como a pergunta feita pelos recenseadores tinha resposta aberta (ou, seja, não apresentava opções dentre as quais a pessoa tinha que escolher sua resposta), alguns só responderam que a religião era evangélica, sem dar mais detalhes.

Da mesma forma, 15,3 milhões de pessoas disseram não ter religião. Desses, 615,1 mil afirmaram expressamente ser ateus e 124,4 mil, agnósticos.






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