Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Poesia - Inédita 01

As poesias abaixo escrevi ano passado. Fazia anos que não escrevia nada, ainda mais poesia, que sinceramente vêm do mais profundo lar da alma, e ao escrevermos nos expomos a uma sensibilidade muitas vezes tímida. No caso as duas nasceram ao mesmo tempo, uma complementando a outra, mas senti que eram diferentes, e assim as posto aqui, em um único post, como surgiram, mas ao mesmo tempo com suas peculiaridades. Até outras. Daniel O INSETO E O INTERLOCUTOR Imerso em palavras. Me sinto como um inseto Na imensidão das lavras De frutos doces Palavras sedutoras Palavras tendenciosas Como o inseto seduzido pelo cheiro do fruto, Instigado pelo aroma da seiva Pelo prazer irreversível do néctar tocando seus lábios. Palavras... Palavras que cativam o interlocutor Mas o faz temer... Diferente do inseto, Que busca sua fonte de alimento de forma impulsiva O interlocutor é receoso... Por ser guiado pelo coração. Ele teme mais uma desilusão. NÉCTAR A

QUAL “TRIBO”? (Teatro Escolar)

QUAL "TRIBO"?* Quadro 1 (Uma sala de aula com o professor fazendo a chamada pelos números dos alunos. Todos os alunos conversando). Prof . – Número 42. (Pausa) Nº 42 – Eu? Prof. – Número 42. (O aluno olha para o professor) Prof. – Número 42. Presta atenção estava colocando falta para você. Nº 42 – Que é isso, psor? Eu respondi! Quadro 2 (Uma aluna levanta da carteira, aproxima-se do professor e apresenta uma folha. Ele olha a folha e depois para a menina, coloca ciência e acrescenta mais uma aluna no diário). Prof. – Oi. Aluna nova? Nº 43 – Sim meu nome é Zuleica da Silva Prof . – Número 43. (A menina olha sem entender, mas vira e volta para a sua cadeira). Quadro 3 (Intervalo. A aluna nova está perdida, entra na fila da merenda. Alguns alunos furam fila e ela sozinha fica a observar, descontente). (Ela consegue pegar sua merenda, segue em direção a uma mesa, senta e come o arroz  com salsicha, não muito rápido, mas