Prof. DANIEL ANTONIETTO

Esse assunto é polêmico e atual, portanto não acredito que deva ser desprezado. Sabemos que pirataria e contrabando são ilegais e percorrem nossa história desde pelo menos a Antiguidade. Contrabando sempre foi a venda de produtos produzidos sobre um determinado Estado, porém comercializado sem a anuência desse, ou seja, “furando” o controle do comércio regularizado pelo Estado, assim tornando a venda desse produto ilegal devido ao não pagamento dos tributos estipulados pelo governo. Pirataria na Antiguidade e Idade Média era exclusivamente a pilhagem de embarcações e a comercialização desses produtos. Na Idade Moderna e Contemporânea esse conceito se ampliou na primeira com o estímulo do governo Inglês pela Rainha Elisabeth I à pilhagem dos navios portugueses e espanhóis envolvidos na exploração e transporte de metais preciosos, matérias primas e manufaturas provenientes ou à caminho das colônias. A esses piratas com estímulos do Estado damos o nome de Corsários. Na Idade Contem

Sou paulista e adoro conhecer a história formadora de nosso Estado. Conhecer a história é na maioria das vezes se deparar com coisas que muitas vezes não queremos ouvir, pode ser esse um dos motivos de muitas pessoas não gostarem dessa disciplina. Esse texto apresenta uma São Paulo pouco conhecida, onde os paulistas não são a “locomotiva do Brasil” e sim uma região agrícola de caçadores de índios, analfabetos, mestiços de europeu com índio e criadores de uma sociedade diferente das demais, principalmente pela cultura particular e rica, uma cultura mista de européia, católica e indígena.             São Paulo se comparado a outras regiões foi de difícil acesso devido a serra do mar e a mata atlântica. Esses fatores geográficos limitava as investidas ao Vale do Anhangabaú, pois o transito de pessoas era restrito à pessoas a pé e em fila indiana, cavalo, mula e outros animais só conseguiram transpor as dificuldades da serra e sua vastíssima e densa vegetação a partir do século XVII. Se

A uma série de livros de ficção  sobre Idade Media (Séc. V-XV). Livros que respeitam determinados pontos históricos, como as limitações das épocas, a religiosidade, as lutas e alguns fatos históricos como é o caso do escritor Bernard Cornwell. Ele escreveu “As Crônicas do Rei Arthur”, “Em Busca do Graal” e “As Crônicas Saxônicas” sobre esse período. No caso li até o momento, apenas a trilogia “Em Busca do Graal” (O Arqueiro, O Andarilho e O Herege), que compreende a Guerra dos 100 Anos (1341-1453), entre Inglaterra e França no fim do Período Medieval, onde apresentam de forma bastante intensa, com muitas disputas entre a Dinastia Plantageneta (ingleses) e a Dinastia dos Capetos (franceses), pela sucessão da coroa francesa e o apoio dos senhores feudais a esses monarcas. Neste livro em especial é destacado a importância dos arqueiros ingleses na invasão e sucessivas vitórias durante alguns momentos da guerra, além das estratégias militares e óbvio o envolvimento do clero na busca pelo g